domingo, 29 de maio de 2016

Slides da aula 24-25 de maio

Seguem aqui os slides da aula sobre a democracia delegativa, baseada no texto de Guillermo O'Donnell. Nesta semana, nossa aula será no laboratório de redação.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Eleição municipal de Bauru em 2012: modelo para a tarefa final

Olá! Por mais que nunca nada acabe plenamente na Wikipédia, já que tudo pode ser editado o tempo todo, fiz o máximo que farei do verbete Eleição municipal de Bauru em 2012, o artigo com o qual estava trabalhando no decorrer das últimas semanas. A ideia é que esse verbete lhes sirva de modelo para a realização de seu verbete.

Aulas confirmadas em laboratório

Oi! Prestem atenção na mudança de local das aulas, nas seguintes datas. Nos dois dias abaixo, terão a ocasião de pesquisar, experimentar e produzir o verbete. Com isso, não ficarão muito sobrecarregados com atividades fora do horário de aula.

- 31/5, terça, das 20:50 às 22:30 – Redação II – 5º andar
 
- 1/6, quarta, das 9:50 às 11:30 – Redação I – 5º andar
 
 
 
- 7/6, terça, das 20:50 às 22:30 - Redação II – 5º andar
 
- 8/6, quarta, das 9:50 às 11:30 - Redação I – 5º andar
 
 


Em 14-15/6, teremos a prova, realizada normalmente em sala de aula. Mas o laboratório ficará disponível para que finalizem a última etapa do trabalho.
 
- 14/6, terça, das 20:50 às 22:30 - - Redação II – 5º andar
 
- 15/6, quarta, das 9:50 às 11:30 -  Redação I – 5º andar

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Tarefa 4 do Projeto Wikipédia: criação de novos verbetes sobre eleições municipais em 2012

INTRODUÇÃO


A primeira grande tarefa do Projeto Wikipédia dos estudantes do terceiro ano de Rádio, TV e Internet da Faculdade Cásper Líbero, disciplina de Ciência Política, 2016, propõe-se a fazer um conjunto de contribuições à enciclopédia eletrônica Wikipédia, com a produção de material confiável e de boa qualidade "enciclopédica" sobre eleições municipais em 2012, especialmente no estado de São Paulo.

O trabalho deu-se a partir de uma sequência de atividades durante o primeiro semestre de 2016, em que, ao mesmo tempo, houve uma apropriação progressiva dos estudantes em relação às ferramentas wiki e uma série de atividades de contribuições pontuais em verbetes da Wikipédia e projetos irmãos da enciclopédia sobre os temas de interesse. O Projeto Wikipédia foi a principal avaliação do segundo bimestre da disciplina de Ciência Política, na Cásper Líbero.

Agradeço aos estudantes do terceiro ano de RTV da Cásper Líbero por sua dedicação nessa empreitada. Agradeço a Célio Costa, que integra as comunidades que sustentam as tecnologias com as quais trabalhamos. Agradeço de maneira mais geral ao Grupo de Usuários Wikimedia no Brasil. 

Para um relato mais extenso do Projeto Wikipédia, entre aqui.


INSTRUÇÕES


A proposta da tarefa final do Projeto Wikipédia é a contribuição efetiva na Wikipédia, com ou a produção de verbetes novos. No geral, cada estudante ficou responsável por um verbete. A ideia é que no geral o estudante "adote" o verbete do qual ficou responsável e acompanhe, mesmo depois do curso, se o conteúdo não sofreu alterações ruins e continue melhorando as informações que estão postadas. A temática é, de maneira ampla, as eleições municipais em 2012 e, de maneira específica, as eleições municipais no estado de São Paulo em 2012. O recorte ficou a critério do professor.

Esta tarefa do Projeto Wikipédia equivale à maior fatia da nota do segundo bimestre de 2016. A pontuação máxima da tarefa é 3. Sua nota irá de 0 a 3, a depender se fez o trabalho e quão bem o fez. A nota dessa tarefa será somada à das duas outras tarefas do Projeto Wikipédia do segundo bimestre e da prova bimestral.

O prazo máximo para a realização da tarefa final do Projeto Wikipédia é 7-8 de junho. O prazo é improrrogável, assim que a recomendação é que o estudante se organize de tal modo a cumpri-lo. Não serão considerados trabalhos feitos após o prazo; isso não é negociável.

Faça todas as suas contribuições estando logad@!


VERBETES DESIGNADOS


A lista dos verbetes e do estudante que ficou responsável por ele está aqui. A designação dos verbetes foi de responsabilidade do próprio estudante. 


RESULTADO ESPERADO E NOTA


Haverá cinco notas possíveis.

  • Não pontuará o estudante que não fizer o trabalho até o prazo máximo, improrrogável.
  • Tirará 0,5 sobre três o estudante que fizer uma contribuição considerada apenas mínima.
  • Tirará 1,5 sobre três o estudante que fizer uma contribuição considerada média.
  • Tirará 2,0 sobre três o estudante que fizer uma contribuição considerada boa.
  • Tirará 3,0 sobre três o estudante que fizer uma contribuição considerada ótima.

Em verbetes não existentes, ou seja, criados do zero, será considerada uma contribuição mínima aquela em que, criada a página, forem inseridas menos de dez linhas de conteúdo, não houver referências, não houver evidência de pesquisa, não houver cuidado com o uso da linguagem enciclopédica. Abaixo um exemplo de uma contribuição mínima, a página da Eleição municipal em Sananduva em 2012 tal qual estava na Wikipédia em 22 de abril.

Em verbetes não existentes, será considerada uma contribuição média aquela em que, quando criada a página, forem inseridas entre dez e vinte linhas de conteúdo, com referências e alguma evidência de pesquisa e alguma preocupação com a linguagem enciclopédica e a facilitação da leitura por usuários da Wikipédia, como a criação de ferramentas de identificação e vários links para outros verbetes e um esforço de categorizar a contribuição. Um exemplo de uma contribuição média, a página de Eleição municipal de Manaus em 2012 tal qual estava na Wikipédia em 22 de abril.

Em verbetes não existentes, será considerada uma contribuição boa aquela que fizer pelo menos vinte linhas de contribuição, com referências, indícios de que houve pesquisa, preocupação com a linguagem enciclopédica e a facilitação da leitura pelo usuário da Wikipédia (links, títulos, categorias, ferramentas para ajudar na identificação da pessoa etc.), mas em que houve problemas na realização e na qualidade do verbete. Um verbete considerado ótimo é basicamente um verbete bom sem os problemas de realização e qualidade.

O verbete a ser usado de modelo é Eleição municipal de Bauru em 2012. Quem realizar um trabalho equivalente tirará nota máxima.

O link a seguir da própria Wikipédia pode ser útil para identificar aquilo que efetivamente têm de fazer: aqui. São as diretrizes para criar um "verbete perfeito", que é nosso objetivo.


Vale notar que avaliar um trabalho desse tipo sempre vai ter um aspecto grande subjetivo, por mais que as indicações acima sirvam de base para uma avaliação mais objetiva. Não há um barema possível, não há uma resposta única esperada -- cada caso será avaliado dentro da situação do caso. De todo modo, fica a dica de que, se quiser tirar uma nota alta, mire uma contribuição ótima.

Não se esqueça de estar logad@!!!


ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA A CONTRIBUIÇÃO


  1. Esteja logad@! Você fazer sua contribuição com seu nome de usuário é a única maneira que tenho de reconhecer que você de fato fez o trabalho. Se não estiver logad@, porque não poderei identificar seu trabalho, você não pontuará. Também verifique se seus dados no GoogleDoc estão OK: RA, nome de usuário e página de contribuição.
  2. Leia os tutoriais de edição da Wikipédia, disponibilizados aqui, e treine na sua página de testes antes de fazer sua contribuição na página oficial.
  3. Não hesite em entrar em contato comigo. Estarei amplamente disponível. Meu email, se você ainda não o anotou, é: japeschanski_at_casperlibero.edu.br . 
  4. É praxe na Wikipédia inserir no fim dos verbetes um título "Ver também", com sugestões de links de dentro da própria enciclopédia.
  5. Na maior parte dos verbetes sobre eleições, há a expectativa de serem colocados resultados em tabelas. Veja como isso foi feito e copie o formato, corrigindo o conteúdo.
  6. Vigie a página. Quando tiver feito sua contribuição, assinale a opção de "Vigiar página". É comum que novas páginas ou contribuições grandes na enciclopédia levem a intervenções de editores mais frequentes e, até para preservar seu trabalho, verifique que não há edições ruins e acompanhe a evolução de seu verbete. Se tiver algum problema com um usuário "mais experiente", entre em contato comigo, pois posso ajudar a resolver eventual querela.
  7. Na página de discussão do verbete no qual você está mexendo (o botão "Discussão" aparece do lado esquerdo superior, ao lado do botão "Artigo", no verbete), explique que a edição desse verbete faz parte do Projeto Wikipédia da Cásper Líbero, explique o que você fez no verbete, qual dúvida e, MUITO IMPORTANTE, insira no topo da página de discussão o seguinte código: {{ Verbetes do PWU | disciplina = Ciência Política para RTV (Prof. João Alexandre Peschanski)| universidade = [[Faculdade Cásper Líbero]] | período = primeiro semestre de 2016 | projeto = Projeto Wikipédia da Cásper Líbero, mais informações [https://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino:Faculdade_C%C3%A1sper_L%C3%ADbero/Ci%C3%AAncia_Pol%C3%ADtica_(R%C3%A1dio,_TV_e_Internet)_(2016) aqui] }} . Esse código vai fazer com que apareça uma vinheta na página de discussão como a que inseri no verbete sobre "Vereda da Salvação", aqui, que reproduzo abaixo (num trabalho de outro ano). Isso é uma forma de gerar mais simpatia de editores mais frequentes da Wikipédia em relação ao trabalho que você fez.
Exemplo de vinheta de identificação de sua contribuição com o Projeto Wikipédia na Cásper Líbero, a ser inserida na página de discussão do verbete com o qual estiver contribuindo.

FOTOS E DIREITOS DE USO


É ótimo que você insira imagens nos verbetes, mas tome cuidado com direitos de uso. Pesquise sempre antes no Wikimedia Commons para ver quais imagens já estão disponíveis. Se a imagem que você quer inserir não está disponível no Commons, verifique a licença e os direitos de uso da imagem. 


LINKS E MAIS LINKS


Tente linkar o máximo de conteúdo pertinente possível da própria Wikipédia no verbete com o qual você está trabalhando. A navegabilidade é uma função importante desse tipo de repositório de informação. Há centenas de links relacionados ao cinema e à televisão nacionais, alguns dos quais nós até já vimos e com os quais já colaboramos, e veja se é pertinente linkar esse conteúdo no seu verbete. Também insira seu verbete em categorias, geralmente no pé da página.

PESQUISA DE INFORMAÇÕES E REFERÊNCIAS


É sua responsabilidade a pesquisa de informações e referências a serem usadas como fonte neutra e independente.

Lembrem-se que o plágio (o copiar+colar) não é autorizado. É um dos problemas mais sérios que podem ser feitos na redação de um verbete e isso será controlado.

DÚVIDAS?


Entre em contato comigo pela página de discussão de nossa disciplina, aqui. Suas dúvidas podem ser úteis a outros/as estudantes. 

Se encontrar algum problema nessas longas instruções para a realização da tarefa final do Projeto Wikipédia, por favor, alerte-me, pois farei a correção.

sábado, 21 de maio de 2016

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Novo cronograma do segundo bimestre

Por conta da antecipação obrigatória da prova, seguindo norma da direção, segue nossa nova programação bimestral.

Data
Aula
Atividade Wikipédia


17-18/5
Oficina de edição (convidado externo)
Atividade 2: melhoria de conteúdo na Wikipédia
24-25/5
A democracia autoritária
Atividade 3: contribuição com outras plataformas
31/5-1/6
Pesquisa de material (laboratório)

7-8/06
Redação de verbete
Atividade 4: criação de verbete
14-15/6
Prova+ Revisão de verbete
Atividade 5: revisão de verbete
21-22/6
Discussão sobre o bimestre

28-29/6
Devolutiva

segunda-feira, 16 de maio de 2016

17-18/5: Oficina de edição (convidado externo)

Lembro que em 17-18/5 teremos um convidado externo para uma oficina de edição na Wikipédia, no sentido de ajudá-los a enfrentar as dificuldades técnicas associadas a nosso trabalho bimestral. Não faltem!

Tarefa 3 do Projeto Wikipédia: contribuir com outra plataforma da Wikimedia Foundation

A proposta da terceira tarefa do Projeto Wikipédia é a apropriação das outras tecnologias que fazem parte da Wikimedia Foundation, além da Wikipédia.

Fazem parte dos projetos irmãos da Wikipédia -- ou seja, são tecnologias em que podem mexer:

  • Wikiquote: um projeto para produzir uma coleção de citações com referências, incluindo citações de pessoas proeminentes, livros, filmes e provérbios. Aqui e instruções de como editar aqui.
  • Wikcionário: um projeto para produzir um dicionário poliglota livre em português, com significados, etimologias e pronúncia. Aqui e índice de ajuda aqui
  • Wikinotícias: um repositório participativo e colaborativo de produção de notícias. Aqui e instruções de como colaborar aqui. Talvez seja muito esforço produzir uma notícia nova, por mais que os incentive a fazê-los, mas há a possibilidade de colaborar com a revisão de artigos já existentes.
  • Wikilivros: uma comunidade que desenvolve colaborativamente livros, apostilas, manuais e outros textos. Aqui. Há uma lista de possíveis contribuições aqui.
  • Wikivoyage: um guia de viagens livre e colaborativo. Aqui. Há uma lista de tarefas que precisam de colaboração aqui.

Há outros projetos vinculados à Wikimedia Foundation, mas pareceram-me a princípio menos interessantes para nosso trabalho. Há uma lista completa aqui. Se você quiser contribuir com um dos projetos que não estão listados aqui, por favor, escreva-me um correio eletrônico (japeschanski@casperlibero.edu.br) e podemos discutir essa possibilidade. Não está autorizada a contribuição no Wikimedia Commons, com o qual já trabalhamos.

A proposta aqui é que livremente você escolha onde e como contribuir. Não há um tema pré-estipulado; não há uma instrução de tarefa específica. A decisão é sua, o que traz a vantagem da liberdade de escolha, mas também a desvantagem da liberdade de escolha. De todo modo, se estiver em dúvida sobre o que fazer leia com atenção o material disponível nos próprios sites do projeto com o qual espera contribuir e, se achar necessário, escreva-me por correio eletrônico.

A realização desta tarefa equivale a no máximo um ponto e meio dos 7,5 pontos totais que serão dados ao Projeto Wikipédia no segundo bimestre. O prazo para a realização é 24-25 de maio. A nota do segundo bimestre é dividida em 7,5 para o Projeto Wikipédia e 2,5 para uma prova final.

Por favor, siga com atenção as instruções de controle da contribuição abaixo, senão não terei como ter certeza de que você efetivamente fez o trabalho:

  1. Esteja logad@! É só quando você está com sua autenticação feita que consigo identificar sua contribuição. (É o mesmo nome de usuário que vocês usaram na Wikipédia.)
  2. Leia o material disponível relativo ao projeto em que decidiu colaborar e siga as regras de edição da Wikimedia Foundation, especialmente no que diz respeito a direitos de autor.
  3. Treine um pouco em sua página de testes antes de publicar sua contribuição.
  4. Quando tiver feito sua contribuição, você precisa necessariamente inserir o link de sua contribuição na página do GoogleDoc de sua turma, na linha de seu nome de usuário. Os links para a página do GoogleDoc são: 3RTVA e 3RTVC. Para achar o link de sua contribuição, esteja logad@ e aparecerá no menu superior da página o link Contribuições, onde, quando clicar, aparecerá tudo o que tiver feito no site em questão. (Veja ilustração abaixo.)

Cópia de links que aparecem quando se está logado num dos sites da Wikimedia Foundation. Você precisa entrar no link "Contribuições" e, daí, copiar e colar na página do GoogleDoc o endereço que aparece.

Se tiver alguma dúvida, não hesite em entrar em contato comigo pela página de discussão de nossa disciplina na Wikipédia, aqui. Responderei apenas por lá. Por favor, sempre coloque seu nome de usuário na mensagem que me escrever -- quando for relacionada ao Projeto Wikipédia -- para que eu te identifique mais facilmente. Bom trabalho!

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Argelina Cheibub Figueiredo, na Folha

13/05/2016 - O que deu errado? Não culpemos as instituições -

ARGELINA CHEIBUB FIGUEIREDO ESPECIAL PARA A FOLHA

A pergunta feita a mim pela Folha não foi por acaso. Sempre argumentei que as instituições representativas e de governo brasileiras –ou seja, o presidencialismo, o federalismo, o sistema proporcional de lista aberta e o multipartidarismo– não constituíam obstáculos para o funcionamento e a mudança de políticas públicas em governos de coalizão.
A centralização decisória estabelecida na Constituição de 1988, com o aumento dos poderes legislativos do Executivo, e o fortalecimento dos líderes partidários inscritos no regimento da Câmara dos Deputados podem funcionar como instrumentos de barganha entre o governo e sua base parlamentar, resultando em apoio congressual sistemático e na capacidade do governo de aprovar suas propostas legislativas.
Por isso, sempre fui contra mudanças drásticas das nossas instituições representativas e de governo, pois elas garantem acesso das demandas da população ao centro decisório e mais equilíbrio entre os poderes.
Seus efeitos na representação e na participação dos cidadãos compensam eventuais conflitos que possam gerar na formulação de políticas públicas.
Se os constituintes decidiram maior centralização decisória para garantir mais eficácia e legitimidade ao governo democrático, não é preciso colocar uma camisa de força na representação, fomentar artificialmente o majoritarismo, promover a fusão dos poderes Legislativo e Executivo e
muito menos negar representação nos governos subnacionais.
Os 20 anos de estabilidade econômica e política me parecem suficientes para demonstrar que essa combinação institucional não é inviável.
Durante esse período testemunhamos significativas mudanças na organização do Estado e da economia, na política e nas políticas públicas e, principalmente, na incorporação econômica e social das camadas mais baixas da população, além de comprovada melhoria de suas condições de vida.
Tudo isso foi conquistado com extensa e crescente participação social e eleitoral, ao contrário do que ocorre nas chamadas democracias consolidadas, ou mais antigas, como prefiro.
O Brasil que retornou plenamente à democracia em 1988 é muito melhor do que o país entregue pelos militares. E, apesar do longo caminho ainda a percorrer, certamente é mais justo.
O que deu errado, então? Nada a ver com as instituições, pelo menos não com as instituições em geral responsabilizadas pelas mazelas do sistema político brasileiro.
O que temos hoje é um cabo de guerra entre um governo fragilizado pelo baixo desempenho da economia e pelas denúncias de seu envolvimento em práticas corruptas e uma oposição desleal, ou seja, aquela que, segundo os manuais de ciência política, não aceita as regras do jogo. Vejamos.
A origem da crise está na vitória do PT nas eleições de 2014. O país enfrentava sérios problemas econômicos que ameaçavam os ganhos obtidos pela população por mais de uma década. A baixa popularidade do governo expressava o descontentamento com a situação. Além disso, denúncias de um esquema de corrupção na Petrobrás, liderado pelo partido do governo, alimentavam as manchetes jornalísticas diariamente.
Ao final do processo, o PSDB, principal partido de oposição, não aceitou sua quarta derrota na disputa presidencial. Solicitou a recontagem dos votos, demanda negada pela Justiça Eleitoral, fiadora até então inconteste da lisura das eleições brasileiras.
Nascia aí o objetivo que mais tarde se tornaria claro, o objetivo de não permitir que a presidenta concluísse seu mandato, custasse o que custasse.
A coalizão oposicionista se ampliou e ganhou as redes sociais e as ruas. A primeira grande manifestação contra o governo foi em março de 2015 e outras se seguiram durante o ano, além dos panelaços a qualquer ação pública da presidenta.
O apoio mais conspícuo entre as "classes produtoras" veio da Fiesp, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, mas ela não foi exceção. A imprensa oligopolista foi conivente com vazamentos de delações em momentos estratégicos e não negou manchetes, além de reportagens enviesadas e análises favoráveis à oposição.
No front legislativo, o segundo mandato inicia com a disputa entre o PT e o PMDB pela presidência da Câmara e a vitória do candidato do PMDB, Eduardo Cunha, azedando ainda mais as relações
do governo com seu maior aliado e com sua base parlamentar.
Denunciado pela Justiça, o presidente da Câmara faz um verdadeiro leilão de seu apoio ao governo ou à oposição em troca de proteção, até romper definitivamente com o governo.
Usando de todas as prerrogativas do cargo, todas as ações de Eduardo Cunha tiveram um único objetivo: tornar críveis suas ameaças visando proteção.
Com a denúncia contra ele aceita pelo Supremo Tribunal Federal e um processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara, Cunha acolhe, em dezembro de 2015, um dos muitos processos que pediam o impeachment da presidente.
Em 2016, manifestações de apoio ao governo se contrapõem às da oposição. Fica cada vez mais claro o antagonismo entre projetos políticos dos dois grupos liderados pelo PT e o PSDB, o que aliás já era evidente nas eleições.
O PT deu de bandeja as bandeiras que a oposição abraçou. Medidas tomadas pelo governo no primeiro mandato de Dilma e os as práticas adotadas pelo partido para se manter no poder criaram um adversário mais fácil de ser abatido.
E a oposição ainda contou com o apoio de setores econômicos e sociais mais poderosos. A origem da crise, portanto, não está nas instituições, mas na correlação de forças entre diferentes grupos políticos.

Temos que parar com a mania de culpar as instituições básicas da República –presidencialismo, multipartidarismo, federalismo– por crises que têm raízes sociais, econômicas e políticas. Isso é diversionismo.

ARGELINA CHEIBUB FIGUEIREDO é professora do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Uerj e autora de "Democracia ou Reformas? Alternativas Democráticas à Crise Política - 1961- 1964" (Editora Paz e Terra) e coautora de "Executivo e Legislativo na Nova Ordem Democrática" (Editora FGV)

terça-feira, 10 de maio de 2016

Leitura para 24-25 de maio

No link abaixo está o artigo a ser lido para a aula de 24-25 de maio. Trata-se de um texto fundamental, que busca identificar a situação brasileira a partir da democratização como um caso especial de regime político. O excepcionalismo da trajetória histórico-política do Brasil é tema recorrente nas análises sobre o país e aparecerá em outras leituras.

http://novosestudos.uol.com.br/v1/files/uploads/contents/65/20080624_democracia_delegativa.pdf

Prêmio de fotografia e audiovisual no Wikimedia Commons

Copio parte do regulamento do prêmio Wiki Loves Earth Brasil 2016:
Wiki Loves Earth é um concurso cultural internacional que visa a incorporação de fotos dos principais patrimônios naturais do mundo no Wikimedia Commons, incentivando fotógrafos e entusiastas a contribuirem com imagens para a ilustração de artigos da Wikipédia e demais projetos mantidos pela Wikimedia Foundation.
Para participar, basta tirar fotos do patrimônio natural brasileiro ou selecionar em seu acervo fotos tiradas previamente e carregá-las no Wikimedia Commons.
No link patrimônios naturais, listamos os parques, áreas de preservação e demais patrimônios naturais recomendados, bem como o link apropriado para envio das suas fotos.
Mais informações, incluindo valores da premiação em: 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:Wiki_Loves_Earth_2016/Brasil

Mudança na data da prova

Acabamos de ser informados que a semana de prova foi antecipada em uma semana. A mudança é obrigatória. Isso afeta nossa programação. Discutiremos isso em sala de aula.

domingo, 8 de maio de 2016

Evento obrigatório: II SEMANA DE DEBATES DE CULTURA GERAL- INVISIBILIDADES, ALTERIDADES E CONVIVÊNCIAS

II SEMANA DE DEBATES DE CULTURA GERAL
 INVISIBILIDADES, ALTERIDADES E CONVIVÊNCIAS
11 a 13 de maio de 2016
Local: Teatro Cásper Líbero
 
O evento busca agregar pessoas e experiências num espaço de discussão capaz de refletir sobre a questão da (in)visibilidade a partir de pertencimentos de raça, gênero, classe, sexualidade, etc. Nosso objetivo é discutir como essa questão se relaciona com as diversas percepções do outro, ora dificultando, ora possibilitando convivências.
 
 
Público interno: alunos e professores
Público externo: mediante inscrição pelo e-mail do Centro de Eventos: eventos@fcl.com.br
 
 
Programação
 
Dia 11/05, quarta-feira, 8h30
Abertura:  com a presença do Diretor da Faculdade, Prof. Dr. Carlos Costa, e da Coordenadora de Cultura Geral, Profa. Dra. Sonia Castino
 
 
Mesa: Relações centro-periferia: mobilidade e direito à cidade
Nas últimas décadas, as cidades foram incorporadas ao circuito de valorização do capital, impondo a uma parcela da população um processo contínuo de segregação socioespacial que acaba por se refletir em uma das variadas faces da desigualdade.
 
A desigualdade social das cidades brasileiras é expressa através de uma lógica de segregação que contrasta uma cidade formal e uma cidade informal, definidas no espaço geográfico pelo centro, dotado de toda infraestrutura urbana necessária, e pela periferia, tornada invisível.
 
Nesse cenário, a mesa propõe discutir as variadas possibilidades de manifestação sobre o direito à cidade e a relevância do tema dentro de uma conjuntura de questionamento das políticas urbanas, sobre as diversas maneiras de ocupação do espaço público e novas formas de manifestação política.
 
Mediação: Raphael Brito Faustino. Professor de Economia da Faculdade Cásper Líbero, mestre em Desenvolvimento Econômico pela UNICAMP, trabalha com temas relacionados às políticas públicas de desenvolvimento urbano, como habitação, saneamento e mobilidade urbana.
 
Debatedores:
William Vella Nozaki. Doutorando na área de Desenvolvimento Econômico no Instituto de Economia da UNICAMP. Mestre em Desenvolvimento Econômico, com ênfase em História Econômica, pela UNICAMP. Bacharel em Ciências Sociais pela USP.
 
Graziela Krohling Kunsch. Artista plástica. Doutoranda e Mestre em Cinema pela ECA-USP. Editora da revista Urbânia. Além de seus projetos em performance e vídeo assume os papéis de curadora, editora e professora. Na 29ª Bienal de São Paulo, apresentou o “Projeto Mutirão”, que compreendeu uma série de vídeos que documentam a produção coletiva de uma nova cidade.
 
Jefferson Mariano. Doutor na área de Desenvolvimento Econômico pela UNICAMP, Mestre em Economia pela PUCSP, Bacharel em Sociologia e Ciência Política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, atualmente é Analista Socioeconômico do IBGE e professor da Faculdade Cásper Líbero.
 
 
 
 
 
 
Dia 11/05, quarta-feira, 19h00
Exibição do filme de Anna Lucchese “Identidade cotidiana”
Mesa: Arte e Política
 
Propõe-se discutir se toda arte exerce uma função política ou se tem uma dimensão política, mesmo quando não se tratar da chamada “arte engajada” - vinculada diretamente a temas ou posicionamentos político-partidários, uma vez que todo fazer artístico é histórico e reflete suas condições de produção e circulação. Quer-se discutir até que ponto a arte tem o poder de transformar ideias e atitudes e como o artista/poeta se define hoje em relação ao homem, como elemento da sociedade e como participante ativo de seus enfrentamentos.
 
Mediação: Alexander Maximilian Hilsenbeck FilhoDoutor em Ciência Política, leciona Ciência Política na Faculdade Cásper Líbero, escreveu artigos relacionando Arte e Política, especialmente as potencialidades do uso do teatro, literatura e estética pelos movimentos sociais.
 
Debatedores:
Anna Carl Lucchese. Bacharel em RÁDIO E TV, pela Faculdade Cásper Líbero, fez pós-graduação em direção cinematográfica na ESCAC - Escola Superior de Cinema i Audiovisuals de Catalunya (Barcelona/Espanha). Trabalhou como editora e diretora de cena na TV Cultura e para produtoras. Atualmente é diretora do talkshow “A Máquina”, da TV GAZETA. Em 2015, finalizou seu primeiro documentário de longa-metragem, “Identidade Cotidiana”.
 
Dawn Fleming e María Agustina Comas - Personagens do documentário “Identidade cotidiana”
 
Fernanda Azevedo. Atriz da Kiwi Companhia de Teatro. Bacharel em artes cênicas pela UniRio, estudou teatro na França e fez participações na minissérie Chiquinha Gonzaga (1999) e no seriado Mulher (1999), produzidos pela Rede Globo, e no filme Olga, dirigido por Jayme Monjardim em 2004. Foi vencedora, em 2014, do 26º Prêmio Shell de melhor interpretação feminina, pelo espetáculo “Morro Como um País”, mas recusou o prêmio.  
 
Oswaldo Ramos Mendes Filho. Jornalista, ator formado pela Escola de Arte Dramática, diretor de teatro e dramaturgo. Escreveu a peça “As Insubmissas”, em 2014. Tem onze peças escritas e encenadas. Para Elis Regina, dirigiu o show “Essa Mulher”, em 1979.
 
Rodrigo Ciríaco. Escritor, blogueiro, professor, mediador de leitura e ativista cultural. Tem desenvolvido várias ações literárias nas periferias de São Paulo, como o coletivo cultural Sarau dos Mesquiteiros, os projetos Cooperifa e Rachão Poético – Copa Mundão de Poesia, e o selo literário Edições UM por TODOS. Escreveu: Te pego lá fora, 100 máguas e Vendo Pó…esia. Produz o blog “Efeito Colateral” e integra o Conselho Diretivo do PNLL – Plano Nacional do Livro e Leitura.
 
 
 
Dia 12/05, quinta-feira, 8h30
 
Mesa: Protagonismo, empoderamento e lugares de fala: potencialidades, necessidades e limites
Por sua materialização no cenário político atual, propõe-se refletir sobre as potencialidades, necessidades, limites e alcances das ideias de empoderamento, protagonismo e lugares de fala. Qual é a importância do empoderamento na conquista de espaços de atuação social e como se converte em protagonismo? Como o protagonismo coloca e questiona o lugar de fala de pessoas, a partir de sua condição social? O lugar social (sempre generificado, racializado, etc.) coloca limites claros para a produção de discursos socialmente engajados? Só é possível refletir legitimamente sobre preconceitos, opressões e questões que se conheçam diretamente por meio de experiência própria, caso contrário o discurso toma a forma de roubo de protagonismo?
 
Mediação: Vitor Grunvald. Professor de Antropologia da Cásper Líbero, é doutor em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), com período de pesquisa no Departamento de História de Arte e Estudos da Comunicação na McGill University, Canadá. Pesquisador do Grupo de Antropologia Visual (GRAVI) e do Núcleo de Antropologia, Performance e Drama (NAPEDRA), ambos da USP, trabalha há mais de dez anos com marcadores sociais da diferença, com ênfase em gênero e sexualidade.
 
Debatedores:
Elvis Justino Stronger. Representante político da Família Stronger. Organizador do ato “Kaique” e do Cinediversidade do Grajaú. Ganhou prêmios de militância importantes, como o organizado pela APOGLBT e de militância jovem organizado pelo programa Liberdade de Expressão em parceria com a Câmara de São Paulo. Atua na rede Respeito se Aprende na Escola, Autorama legal e no Movimento Tatuapé LGBT.
 
Amara Moira. Ativista trans. Blogueira. Doutoranda em Teoria Literária pela UNICAMP.
 
Eliane Dias. Ativista feminista. Advogada. Foi assessora parlamentar na Assembleia Legislativa de São Paulo, onde atuou na Comissão de Direitos Humanos, e é hoje a produtora do maior grupo de rap do Brasil, o Racionais MC's.
 
Revolta da Lâmpada. Coletivo de ativismo queer que defende o corpo livre e as lutas de minorias sociais.
 
 
 
Dia 12/05, quinta-feira, 19h00
 
Depoimento de grupo de alunos participantes da Expedição Brasil – Holanda: vamos voar?, projeto de intercâmbio da Cásper Líbero com a Christelijke Hogeschool Ede.
 
 
Mesa: Invisibilidades e cidadanias: a questão indígena e imigrante
Propõe discutir os modos pelos quais indígenas e imigrantes têm sido percebidos, classificados e inseridos na sociedade brasileira. Destacam-se não só as atuações do Estado brasileiro, mas também o imaginário e a percepção sobre indígenas e imigrantes em diversas instâncias da nossa sociedade, como por exemplo, na mídia, nos diversos produtos audiovisuais e nos discursos de personalidades de destaque, buscando refletir sobre os conteúdos do senso comum acerca de indígenas e imigrantes.
A opção por reunir numa mesma discussão indígenas e imigrantes resulta da compreensão de que esses sujeitos vivem, igualmente, uma violenta situação de invisibilidade e exclusão social, enfrentando grande dificuldade em ter seus direitos legitimados publicamente, seja como fazendo parte dos "direitos de cidadania" ou como pertencendo aos "direitos humanos". A mesa tem a proposta de refletir sobre como esta situação de invisibilidade está relacionada à incapacidade de se aceitar a alteridade desses "outros" (indígenas e imigrantes).
 
Mediação: Sandra Lúcia Goulart. Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas com experiência na área de Ciências Sociais em geral, com ênfase em Antropologia, disciplina que leciona na Faculdade Cásper Líbero.
 
Debatedores:
Marcelo Haydu. Diretor do Adus - Instituto para Reintegração de Refugiados, que, desde 2010, atende refugiados, solicitantes de refúgio e pessoas em situação análoga ao refúgio nos programas de reintegração, orientação de trajeto e advocacy.
 
Akon Patrick. Diretor de cinema e ator de teatro haitiano de Porto Príncipe, trabalha no auxílio a refugiados e imigrantes, no Brasil e em outros países. Atualmente está no Teatro de narradores com a peça “Cidade Vodu”, sobre a situação de imigrantes e refugiados haitianos no Brasil.
 
Salvador SchavelzonProfessor e Pesquisador na Universidade Federal de São Paulo. Doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ. Mestre em Sociologia e Antropologia pela UFRJ. Professor e pesquisador visitante na Universidade de Califórnia. Tem publicações sobre Cosmopolítica Indígena, Antropologia do Estado, Estados Plurinacionais, América Latina, Teorias Nativas sobre o Estado.
 
Danilo Paiva Ramos.  Antropólogo, Pesquisador (Pós-doutorado) - Dep. Antropologia USP/ Dep. Linguística U. Texas. Coordenador do Grupo de Estudos de Antropologia e Linguística - GEAL/USP. Membro do Fórum sobre Violações de Direitos dos Povos Indígenas –FVDPI.
 
Sheylla Cantarelli. Advogada e ativista indígena, atua na defesa da cultura e direitos dos povos indígenas.
 
 
 
Dia 13/05, sexta-feira, 8h30
Mesa: Impactos da Flexibilização no Trabalho
 
A mesa propõe um debate sobre as reconfigurações do mundo do trabalho, principalmente a partir do processo de flexibilização. Enquanto alguns discursos exaltam o “trabalho afetivo” e as possibilidades de todos serem patrões de si mesmos, ficam invisíveis a intensificação do trabalho e a situação dos sujeitos-trabalhadores. Em um momento de crise no país, como podemos compreender esse processo e seus impactos? O que significam termos como terceirização, pejotização, informalização, empreendedorismo, precarização? Quais os impactos da comunicação e das tecnologias no trabalho? Como a mídia tem retratado o mundo do trabalho? Quais os discursos circulantes sobre o que deve ser considerado um “bom trabalho”? O que é visibilizado ou invisibilizado nesse processo?
 
Mediação: Rafael Nascimento Grohmann. Pesquisador. Doutorando e Mestre em Ciências da Comunicação pela USP. Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF.
Editor.
 
Debatedores:
Bárbara Geraldo de Castro. Professora do departamento de Sociologia da UNICAMP, doutora em Ciências Sociais, com estágio doutoral pela Open University, no Reino Unido. Tem se dedicado à pesquisa na área de sociologia do trabalho e estudos de gênero, em especial à organização flexível do trabalho (tempo, espaço e contratos atípicos), e aos seus impactos na subjetividade dos trabalhadores e trabalhadoras.
 
Ludmila Costhek AbilioPesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho da UNICAMP. É doutora em Ciências Sociais pela UNICAMP, mestre em Sociologia e graduada em Ciências Sociais pela USP. Fez seu pós-doutorado na FEA-USP sobre a constituição dos discursos sobre a chamada “nova classe média” brasileira, com estudo sobre o trabalho dos motofretistas da cidade de São Paulo. É autora do livro “Sem maquiagem: o trabalho de um milhão de revendedoras de cosméticos”.
 
Vander Casaqui. Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas do Consumo da ESPM. Doutor e mestre em Ciências da Comunicação pela USP, com graduação em Publicidade e Propaganda pela Faculdade Cásper Líbero. Fez pós-doutorado na Universidade Nova de Lisboa. Atualmente desenvolve pesquisas sobre os discursos do campo do empreendedorismo social e sobre as narrativas relacionadas à cultura empreendedora. É coorganizador de livros como “Trabalho em publicidade e propaganda” e “Estéticas midiáticas e narrativas do consumo”.